mais alguns anos
e aquele amor eterno
vira página marcante
num livro abandonado de alguma estante
mais alguns anos
e aquele amor eterno
vira apenas um verso
estrela brilhante em esquecido universo
aquele amor eterno
que pode até acontecer de novo
numa dessas inesperadas esquinas
aquele, que norteia pobres corações
sejam meninos ou sejam meninas...
mas será eterno por um instante
depois será esquecido
jogado e empoeirado
em outra gaveta da mesma estante
ou virará estrela
num destino cruel e perverso
brilhando distante
em trecho isolado do universo
aquele amor eterno
Alan F.R. Medrado 07/09/2007
sexta-feira, 28 de setembro de 2007
quinta-feira, 27 de setembro de 2007
diferentes mares
Deixei o porto da minha infância
Agora navego num oceano desconhecido
Nele, um monstro aumenta a distância
mas nessa batalha, não me dou por vencido
e diante de um oceano que tanto oscila
O destino só estará selado se você acreditar
de um lado a tempestade, do outro a face tranqüila
com ambos é preciso saber lidar...
eu sigo em frente a todo vapor
e o monstro do tempo a toda velocidade
o caminho é árduo e cheio de dor
mas estou perto do porto da felicidade
e quando eu chegar ao porto almejado
espero ter você como minha melhor descoberta
vou ignorar o futuro, esquecer o passado
me perder de amor numa ilha deserta
e viver até perder o vigor
até a correnteza ficar mais forte
quero mergulhar no mar do amor
depois naufragar no mar da morte...
Alan F. R. Medrado 28/02/2001
Agora navego num oceano desconhecido
Nele, um monstro aumenta a distância
mas nessa batalha, não me dou por vencido
e diante de um oceano que tanto oscila
O destino só estará selado se você acreditar
de um lado a tempestade, do outro a face tranqüila
com ambos é preciso saber lidar...
eu sigo em frente a todo vapor
e o monstro do tempo a toda velocidade
o caminho é árduo e cheio de dor
mas estou perto do porto da felicidade
e quando eu chegar ao porto almejado
espero ter você como minha melhor descoberta
vou ignorar o futuro, esquecer o passado
me perder de amor numa ilha deserta
e viver até perder o vigor
até a correnteza ficar mais forte
quero mergulhar no mar do amor
depois naufragar no mar da morte...
Alan F. R. Medrado 28/02/2001
queria não querer coisas impossíveis
Queria que você me visse
Queria que você me ouvisse
Queria que você me sentisse
na profundidade serena de sua alma...
queria não querer coisas impossíveis...
Queria ser alguém glacial
Queria ser alguém espacial
Queria ser alguém especial na sua vida...
queria não querer coisas impossíveis...
Queria esquecer
Queria anoitecer e amanhecer tranqüilo
Queria poder saber
Porquê todos nós mantemos tanto sigilo...
queria não querer coisas impossíveis...
Queria não depender do amor
Queria não depender do ar
Queria viajar longe da dor
Queria estar perto do mar...
Queria viver em paz
em vez de lamentar minha sorte
Queria viver mais;
mas hoje até prefiro minha morte
queria não querer coisas impossíveis...
Alan F.R. Medrado 08/01/2001
Queria que você me ouvisse
Queria que você me sentisse
na profundidade serena de sua alma...
queria não querer coisas impossíveis...
Queria ser alguém glacial
Queria ser alguém espacial
Queria ser alguém especial na sua vida...
queria não querer coisas impossíveis...
Queria esquecer
Queria anoitecer e amanhecer tranqüilo
Queria poder saber
Porquê todos nós mantemos tanto sigilo...
queria não querer coisas impossíveis...
Queria não depender do amor
Queria não depender do ar
Queria viajar longe da dor
Queria estar perto do mar...
Queria viver em paz
em vez de lamentar minha sorte
Queria viver mais;
mas hoje até prefiro minha morte
queria não querer coisas impossíveis...
Alan F.R. Medrado 08/01/2001
Um breve amor...
Não quero ser a pedra em teu caminho
nem o vento que afugenta tua tranqüilidade
não quero ser a mágoa, nem o espinho
não pretendo removê-la da sua liberdade
Não quero ser mais do que suportas
nem menos do que desejas
vou manter abertas, janelas e portas
para que tudo saibas, tudo vejas...
Eu fico tranqüilo quando seu sorriso
surge sem esforço e substitui teu silêncio
Então não decida agora
eu sei que eu complico
tudo bem, eu vou embora
tudo bem, eu fico...
Não quero ser mais do que suportas
seja bem-vinda aos limites da cidade
daqui em diante as ruas serão tortas
não pretendo removê-la da sua liberdade
Eu fico tranqüilo quando seu sorriso
surge sem esforço e substitui teu silêncio
Alan F.R. Medrado 15/03/2001
nem o vento que afugenta tua tranqüilidade
não quero ser a mágoa, nem o espinho
não pretendo removê-la da sua liberdade
Não quero ser mais do que suportas
nem menos do que desejas
vou manter abertas, janelas e portas
para que tudo saibas, tudo vejas...
Eu fico tranqüilo quando seu sorriso
surge sem esforço e substitui teu silêncio
Então não decida agora
eu sei que eu complico
tudo bem, eu vou embora
tudo bem, eu fico...
Não quero ser mais do que suportas
seja bem-vinda aos limites da cidade
daqui em diante as ruas serão tortas
não pretendo removê-la da sua liberdade
Eu fico tranqüilo quando seu sorriso
surge sem esforço e substitui teu silêncio
Alan F.R. Medrado 15/03/2001
pensamentos revolucionários
mortos na solidão do interior das casas...
Passo na sua rua
em frente a sua casa
e vejo você na sua
feliz por qualquer coisa
mas não por minha causa...
saio para dar uma volta
e volto mais triste para casa
quase perco o caminho
quase o descuido me arrasa...
Alan F.R. Medrado 17/02/2001
mortos na solidão do interior das casas...
Passo na sua rua
em frente a sua casa
e vejo você na sua
feliz por qualquer coisa
mas não por minha causa...
saio para dar uma volta
e volto mais triste para casa
quase perco o caminho
quase o descuido me arrasa...
Alan F.R. Medrado 17/02/2001
Ando em ruas movimentadas
Conheço avós de netos que eu não conhecerei
Todos os dias são longas caminhadas
destinos que eu mesmo escolherei...
Ando em ruas pavimentadas
Ouço a voz de pessoas que eu não conhecerei
em cada olhar almas estampadas
segredos guardados que eu jamais saberei...
Tenho as sensações nas vísceras
mas elas não chegam ao papel
chegam algumas palavras míseras
mas não alcanço o inferno, nem o céu...
estou exatamente ao centro
absorvendo o que há fora
para reciclar o que há por dentro...
Colocado pelo tempo
junto a tudo que surge e a tudo que vai desaparecer
Separado pelo tempo
entre tudo que aconteceu e tudo que vai acontecer...
Alan F.R. Medrado 15/04/2001
Conheço avós de netos que eu não conhecerei
Todos os dias são longas caminhadas
destinos que eu mesmo escolherei...
Ando em ruas pavimentadas
Ouço a voz de pessoas que eu não conhecerei
em cada olhar almas estampadas
segredos guardados que eu jamais saberei...
Tenho as sensações nas vísceras
mas elas não chegam ao papel
chegam algumas palavras míseras
mas não alcanço o inferno, nem o céu...
estou exatamente ao centro
absorvendo o que há fora
para reciclar o que há por dentro...
Colocado pelo tempo
junto a tudo que surge e a tudo que vai desaparecer
Separado pelo tempo
entre tudo que aconteceu e tudo que vai acontecer...
Alan F.R. Medrado 15/04/2001
Íntegra alma desintegrada
Depois de uma breve trégua
A praga se alastra novamente
Sou lançado a muitas léguas:
A ansiedade cresce lentamente...
A tristeza me intriga
A tristeza me desintegra
Entrega minha alma íntegra
Ao alcance de outras regras
Depois de uma breve pausa
O predador pousa novamente
Quase sempre pela mesma causa
Quase me arrasa completamente...
às vezes a solidão me agrada
às vezes a solidão me agride
Livre das grades, preso aos resíduos
de uma tristeza que em mim sempre reside
Ainda que eu me enfraqueça
ou apodreça neste constante exílio
não vou deixar que o amor desapareça
nem vou te privar do meu auxílio...
Alan F.R. Medrado 15/04/2001
A praga se alastra novamente
Sou lançado a muitas léguas:
A ansiedade cresce lentamente...
A tristeza me intriga
A tristeza me desintegra
Entrega minha alma íntegra
Ao alcance de outras regras
Depois de uma breve pausa
O predador pousa novamente
Quase sempre pela mesma causa
Quase me arrasa completamente...
às vezes a solidão me agrada
às vezes a solidão me agride
Livre das grades, preso aos resíduos
de uma tristeza que em mim sempre reside
Ainda que eu me enfraqueça
ou apodreça neste constante exílio
não vou deixar que o amor desapareça
nem vou te privar do meu auxílio...
Alan F.R. Medrado 15/04/2001
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