Não quero ser a pedra em teu caminho
nem o vento que afugenta tua tranqüilidade
não quero ser a mágoa, nem o espinho
não pretendo removê-la da sua liberdade
Não quero ser mais do que suportas
nem menos do que desejas
vou manter abertas, janelas e portas
para que tudo saibas, tudo vejas...
Eu fico tranqüilo quando seu sorriso
surge sem esforço e substitui teu silêncio
Então não decida agora
eu sei que eu complico
tudo bem, eu vou embora
tudo bem, eu fico...
Não quero ser mais do que suportas
seja bem-vinda aos limites da cidade
daqui em diante as ruas serão tortas
não pretendo removê-la da sua liberdade
Eu fico tranqüilo quando seu sorriso
surge sem esforço e substitui teu silêncio
Alan F.R. Medrado 15/03/2001
quinta-feira, 27 de setembro de 2007
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